Entretanto este fenômeno é bastante controverso, o conceito hiperplasia muscular foi primeiramente aplicado como uma estratégia de adaptação para o aumento muscular de animais em laboratório. Apesar de criticas apresentadas a esses estudos que demonstraram o provável processo hiperplásico como indutor de aumento de fibras musculares. Argumentou-se que os métodos de avaliação utilizados eram questionáveis podendo ter ocorrido danos amostras ou degeneração de fibras musculares durante a pesquisa.
Assim induzido o efeito hiperplásico observado, portanto não apresentaria respaldo suficiente para a constatação deste mecanismo alternativo de aumento muscular. Entretanto novos estudos foram realizados, atento a possíveis fatores que poderia interferir com o resultado da pesquisa, novamente a ocorrência do aumento no número de fibras musculares (hiperplasia) foi evidenciado.
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| TECIDO MUSCULAR ESQUELÉTICO |
Para McArdle; Katch; Katch (2008) relatam evidências de hiperplasia muscular em humanos através de autópsia, onde a contagem de fibras musculares da perna mais volumosa e mais forte (perna oposta á mão dominante) apresentou 10% mais fibras musculares que a perna menor apoiando a ocorrência de hiperplasia muscular em seres humanos.
Existem dois mecanismos em que novas fibras podem ser formadas: Através de cisão longitudinal onde fibras grandes podem se dividir em duas ou mais fibras menores, ou seja, divisão da fibra.Pela ativação de células satélites, podendo contribuir para formação de uma nova fibra muscular
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FLECK,
S., KRAEMER W.J., Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. 3º
edição. Porto Alegre: Artmed-Bookman, 2006.
GONYEA
W.J. Role of exercise in inducing increases in skeletal muscle fiber number. J
Appl Physiol;
48(3):421-6. 1980.
MCARDLE,W.E,
KATCH,F.I, KATCH,V.L. Fisiologia do
Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 6ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

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