sexta-feira, 25 de abril de 2014

HIPERTROFIA MUSCULAR

 O músculo esquelético é um tecido com uma surpreendente capacidade de adaptarem-se as cargas (estresse) que lhe são impostos.Sua composição pode ser alterada em resposta a aplicação de sobrecarga mecânica acontecendo um aumento do tamanho do músculo, sobretudo da sua área de secção transversa.Esta razão se deva a hipertrofia muscular que é um aumento na secção transversa do músculo, e isso significa aumento no tamanho e no número de filamentos de actina e miosina e adição de sarcômeros dentro das fibras musculares já existentes.

Uma das principais adaptações do treinamento resistido é a hipertrofia muscular decorrente pela adaptação morfológica, resultado de um maior processo de síntese em relação à degradação protéica.Engatilhadas por lesões que são denominadas microtraumas adaptativos (MTA), desencadeadas particularmente pela contração excêntrica que resultam em uma resposta inflamatória aguda e branda que sinaliza a regeneração ou desenvolvimento do tecido muscular proporcionando uma adaptação referente ao estimulo aplicado através do treinamento resistido.A eficiência desse processo demonstra a superioridade do treinamento de sobrecarga em relação ao treinamento de endurance e força máxima diante o aumento da área fisiológica em corte transversal do músculo (AFCT).Fator este proporcionado à magnitude dos MTA, fator indutor de respostas especificas hormonais, metabólica, neurais e imunológicas as quais estão envolvidas no processo de hipertrofia muscular.
 Existe um grande número de agentes que promove a hipertrofia do músculo esquelético, mas os papéis desses fatores anabólicos sobre as respostas hipertróficas ao treinamento de sobrecarga são incertos.Alguns fatores anabólicos (tais como a testosterona, IGF-1e o GH) aumentam durante períodos agudos de treinamento, podendo produzir alterações crônicas no tamanho muscular.Um dos principais responsáveis pela estimulação das alterações de força diante o treinamento e claramente indutor do crescimento do tamanho das fibras musculares é a testosterona junto com atividades do eixo GH/ IGF-1.Estudos em animais demonstram que o GH tenha efeitos primários, o IGF-1demonstra ser predominantemente responsável pelo crescimento muscular diante observações com uma exposição exógena (influencia do meio ambiente) ou endógena (hormônios e fatores de crescimento) ao GH, refletindo o aumento tanto da síntese de proteínas por meio do aumento no transporte de aminoácidos, como a inibição na degradação de proteínas celulares.
  Fator este desencadeado pelo estresse mecânico, provocado pelo treinamento aos componentes contrateis do sistema muscular induz as proteínas sinalizadoras a ativarem os genes indutores a translação do RNA mensageiro que estimulam a síntese protéica mais eficiente e acelerada, quando combinada com os efeitos da insulina e disponibilidade adequada de aminoácidos ocorre aumento no tamanho muscular durante o treinamento resistido.   

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS AND MEDICINE. Recursos do ACMS para o personal trainer.Rio de janeiro: Guanabara Koonga, 2006.
BOMPA. T, CORNACCHIA. L.J. Treinamento de força conscienteSão Paulo: Phorte Editora, 2000.
IDE.B.M, LOPES,C.R. Fundamentos do treinamento de força,potencia e hipertrofia nos esportes.São Paulo: Phorte,2008.
PHILLIPS, S.M. Short-term training: when do repeated bouts of exercise become training? Can. J. Appl. Physiol., v. 25, n. 3, p. 185-193, 2000.
ROWLAND. T. W. Fisiologia do exercício na criança. 2.ed.Barueri,SP:Manole, 2008.

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